Atualmente a noção de que os seres vivos mudam ao longo do tempo está bastante
difundida na sociedade. Entretanto, há 200 anos as ideias sobre este tema eram
bastante diferentes. Predominava entre as pessoas a noção de que os seres vivos
foram criados tal como são por um poder divino. Esta era uma visão criacionista do
universo e da vida. E que, a partir da criação permaneceram tal como foram criados,
imutáveis. Este tipo de pensamento era chamado de Fixismo.
O Fixismo começou a ser questionado quando alguns naturalistas começaram a
encontrar fósseis. Estes fósseis apresentavam características muito diferentesdaquelas encontradas nos seres vivos atuais. Principalmente os fósseis de animais
gigantes apontavam para o fato de que existiram no planeta seres que foram
extintos. A partir desta observação surgiu a hipótese conhecida como Catastrofismo.
A hipótese catastrofista foi proposta para explicar como as espécies existentes em
outros períodos geológicos do planeta teriam sido extintas. Esta hipótese dizia que
uma sucessão de catástrofes geológicas teria destruído as espécies que eram
encontradas nos estudos fósseis, que não tinham correspondências com seres
encontrados vivos no planeta.
Desde os primeiros registros fósseis encontrados, a noção de que os seres vivos
sofrem mudanças ao longo do tempo foi ganhando força. Tal idéia se opunha à
noção criacionista para explicar a diversidade da vida no planeta.
Desde a formação do planeta, sua superfície já teve diferentes configurações. A
conformação dos oceanos, dos continentes, a temperatura e a distribuição de gases
na atmosfera já sofreu grandes variações ao longo do imenso tempo de existência
da Terra.
fonte: http://crv.educacao.mg.gov.br/aveonline40/banco_objetos_crv/Fosseis_como_evidencia_na_evolucao_final.pdf
Postado por: Thais Miranda
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